domingo, 25 de dezembro de 2011

domingo, 18 de dezembro de 2011

NATAL

Natal
Fernando Pessoa

O sino da minha aldeia,
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro de minha alma.
E é tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.
Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho.
Soas-me na alma distante.
A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Amar é uma Decisão, Não um Sentimento




Amar é uma Decisão, Não um 


Sentimento

-Um esposo foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que já não amava sua esposa e que pensava em separar-se.

-O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhes apenas uma palavra:

-Ame-a. E calou-se.

-Mas, já não sinto nada por ela!

-Ame-a, disse-lhe novamente o sábio.

-E diante do desconcerto do homem, depois de um breve silêncio, disse-lhe o seguinte:

-Amar é uma decisão, não um sentimento;

-Amar é dedicação e entrega.

-Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor.

-O amor é um exercício de jardinagem: arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide.

-Esteja preparado porque haverão pragas, secas ou excessos de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim.

-Ame quem está ao teu lado, aceite-a, valorize-a, respeite-a, dê afeto e ternura, admire e compreenda-a. Ame!

POIS, A VIDA SEM AMOR, NÃO TEM SENTIDO.

-A inteligência sem amor, te faz perverso.

-A justiça sem amor, te faz implacável.

-A diplomacia sem amor, te faz hipócrita.

-O êxito sem amor, te faz arrogante.

-A riqueza sem amor, te faz avaro.

-A docilidade sem amor te faz servil.

-A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.

-A beleza sem amor, te faz ridículo.

-A autoridade sem amor, te faz tirano.

-O trabalho sem amor, te faz escravo.

-A simplicidade sem amor, te deprecia.

-A oração sem amor, te faz introvertido.

-A lei sem amor, te escraviza.

-A política sem amor, te deixa egoísta.

-A fé sem amor te deixa fanático.

-A cruz sem amor se converte em tortura, e a vida sem amor...
não tem sentido


A Lenda das 3 Árvores




A Lenda das 3 Árvores



Havia no alto de uma montanha três árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.

A primeira, olhando as estrelas, disse: "Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros".

A segunda, olhando o riacho, suspirou: "Eu quero ser um navio grande para transportar reis e rainhas".
A terceira olhou para o vale e disse: "Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus".


Muitos anos se passaram e certo dia três lenhadores cortaram as árvores que estavam ansiosas em ser transformadas naquilo que sonhavam. Mas os lenhadores não costumavam ouvir ou entender de sonhos... Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformada em um cocho de animais coberto de feno.

A segunda virou um simples barco de pesca,carregando pessoas e peixes todos os dias.

A terceira foi cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito.

Então, desiludidas e tristes, as três perguntaram: Por que isso?

Entretanto, uma bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mulher colocou seu bebê recém-nascido naquele cocho de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.

A segunda árvore estava transportando um homem que acabou por dormir no barco em que se transformara. E quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse: "Paz!"
E num relance, a segunda árvore entendeu que estava transportando o rei do céu e da terra!

Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo sentiu-se horrível e cruel. Mas, no domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria.

E a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho ao olharem para ela.

As árvores haviam tido sonhos e desejos. Mas sua realização foi mil vezes maior do que haviam imaginado.

Portanto, não esqueça: não importa o tamanho do seu sonho! Acreditando nele, sua vida ficará mais bonita e muito melhor de ser vivida!


A Lenda


A Lenda

mulher
"Certa lenda conta que estavam duas crianças patinando em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação.

De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água. A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava debaixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:

- Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas!

Nesse instante apareceu um ancião e disse:

- Eu sei como ele conseguiu.

Todos perguntaram:

- Como?

O ancião respondeu:

- Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria capaz".

Albert Einstein

A Grandeza do Mar



A Grandeza do Mar


Você sabe por quê o mar é tão grande?
Tão Imenso? Tão Poderoso?

Porque teve a humildade de colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios.

Sabendo receber, tornou-se grande.

Se quisesse ser o primeiro, centímetros acima de todos os rios, não seria mar, mas sim uma ilha.

Toda sua água iria para os outros e estaria isolado.

A perda faz parte.

Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer.

Se aprenderes a perder, a cair, a errar, ninguém mais o controlará.

Porque o máximo que poderá acontecer a você é cair, errar e perder.

Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade o ganho e a perda... ...o acerto e o erro, o triunfo e a queda... a vida e a morte.

A Diferença entre Céu e Inferno



A Diferença entre Céu e Inferno


Naquele tempo, um discípulo perguntou ao vidente:

- Mestre qual a diferença entre céu e inferno?

O vidente respondeu:

- Ela é muito pequena e, contudo, com grandes conseqüências.
Vi um grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento, ao redor dele muitos homens, quase a morrer. Não podiam aproximar-se do monte de arroz.

Mas possuíam longos palitos de 2 a 3 metros de comprimento. Apanhavam o arroz, mas não conseguiam levá-lo à própria boca, porque os palitos em suas mãos eram muito longos.

Assim, famintos e moribundos, embora juntos, solitários permaneciam, curtindo uma fome eterna, diante de uma fartura inesgotável.

E isso era o inferno.

Vi outro monte grande de arroz, cozido e preparado como alimento. Ao redor dele muitos homens famintos, mas cheios de vitalidade.
Não podiam se aproximar do monte de arroz.

Mas possuíam longos palitos de 2 a 3 metros de comprimento. Apanhavam o arroz, mas não conseguiam levá-lo à própria boca, porque os palitos em suas mãos eram muito longos.

Mas, com seus longos palitos, em vez de levá-los`a sua própria boca, serviam uns aos outros o arroz, e assim matavam sua fome insaciável. Numa grande comunhão fraterna. Juntos e solidários. Gozando a excelência dos homens e das coisas.

Isso era o céu.


A cobra e o Vagalume



A Cobra e o Vagalume

A COBRA E O VAGALUME
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vagalume que só vivia para brilhar. Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...
A COBRA E O VAGALUME
No terceiro dia, já sem forças, o vagalume parou e disse à cobra:

- Posso fazer três perguntas?

- Não costumo abrir precedente para ninguém, mas já que vou te comer mesmo,pode perguntar...

- Pertenço à sua cadeia alimentar?
A COBRA E O VAGALUME
- Não.

- Te fiz alguma coisa?

- Não.

- Então, porque você quer me comer?

- PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR...

Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

UM GESTO DE AMOR


UM GESTO DE AMOR
 
Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado de forma humilde, entra na loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que embrulhe para presente.

"É para minha mãe", diz com orgulho.
 
O dono da loja comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo.
 
Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o garoto, ora para os artigos que tinha em sua loja.

Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não.
 
O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua capacidade de pagar. Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou sobre o balcão.
 
O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão insignificante. Continuava seu conflito mental. Em sua intimidade concluíra que, se o garoto pudesse, ele compraria algo bem melhor para sua mãe.
 
Lembrou de sua própria mãe. Fora pobre e muitas vezes, em sua infância e adolescência, também desejara presentear sua mãe. Quando conseguiu emprego, ela já havia partido para o mundo espiritual. O garoto, com aquele gesto, estava mexendo nas profundezas dos seus sentimentos.
Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete?
 
Ele já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento. Por que a demora? Qual o problema?

No campo da emoção, dois sentimentos se entreolhavam: a compaixão do lado do homem, a desconfiança por parte do garoto. Impaciente, ele perguntou: "moço, está faltando alguma coisa?
 
"Não", respondeu o proprietário da loja. "é que de repente me lembrei de minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada."

Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino: "nem um sabonete?"
 
O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da idéia de melhorar o presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês sem responder mais nada.
A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo pequeno e simples para sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra e pensara em melhorar o presente adquirido.
 
Comovido, entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo muito mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes: o gesto de amor!
***
Invista no amor. Ele é o mais poderoso meio de tornar as pessoas felizes.
 
Em qualquer circunstância, em qualquer data especial para determinadas comemorações, o mais importante não é o que se dá, mas como se dá.

Todo presente deve se revestir de sentimento e não deve haver diferenças entre homenagens a uma pessoa pobre ou a uma pessoa rica. A expressão deve ser sempre do afeto. O que se deve dar é o coração a vibrar em amor.
 
O valor do presente não está no quanto ele vai aumentar o conteúdo das caixas registradoras, mas sim o quanto ele somará na contabilidade do coração.
Autor Desconhecido

SEJA BEM VINDO AO BLOG

"Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos.

A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora.

Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.

Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho e a ação.

E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo. O de buscar no interior de si mesmo a resposta para encontrar a saída."

Mahatma Ghandi

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